terça-feira, maio 24, 2011


ESTILO GOTICO

29/07/11
A subcultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta apenas no Brasil) é uma cultura que teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A subcultura gótica abrange um estilo de vida, estando ela associada diretamente a musica Darkwave/Gothic Rock, Pós Punk, Ethereal Wave, EBM, e Synthpop, a estética (visual, moda e vestuário) com maquiagem e penteados alternativos (cabelos desfiados, desarrumados e desgrenhados) e uma certa bagagem filosófica e literária. A música se volta para temas que glamorizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria se traduz na combinação de vestuário, desde death rock, punk, renascentista e moda vitoriana essencialmente baseados no Preto, muitas vezes com adições coloridas e de acessórios baseadas em filmes futuristas, como no caso dos cyber-goths.

Movimento cultural

Foi taxada como "movimento cultural" devido ao princípio de que tal visão e comportamento são um protesto acerca da ambientação dada na época em que se iniciou, isto é, uma alienação que afirmava uma evolução e liberdade que, em verdade, eram insuficientes (ou até inverossímeis), e contra a qual a descrença deveria ser usada como denúncia. Apesar de simplista, esta explicação define o pensamento ideal da maioria dos que afirmam pertencer a este grupo. De qualquer modo, o mundo não parece ter mudado muito, e a subcultura continuou a evoluir cada vez mais podendo basear-se ainda nesse formato.O uso do termo "gótico" na HistóriaDesde a década de 90 a sub-cultura gótica começou a sofrer de algumas distorções por parte de enganos frequentes como o de que o termo "gótico" sempre esteve ligado através da história, e portanto, os góticos de hoje seriam legítimos descendentes dos godos.

As catedrais da baixa Idade Média, de arquitetura Gótica, começaram a ser construídas no século XI na França, sem nem sequer receber esse nome na época.

Séculos depois, na Renascença, os iluministas, que se opunham ao pensamento Medieval, as chamaram pejorativamente de Góticas, em alusão aos Godos, como sinônimos de barbaros. Na época de sua construção eram chamadas "opus francigenarum" ou seja, arte francesa. Quanto aos bárbaros "Godos", que invadiram o império romano, foi um acontecimento dado por volta do século V d.C., logo se vê então que são mais de cinco séculos de diferença histórico-cultural, o que já havia feito uma diluição da cultura dos godos na Europa.

Do marco da construção das catedrais góticas (Do século XI até XIV) até a época em que surgiu um movimento literário chamado novela gótica e outro chamado romantismo (Século XVIII para XIX) já haviam se passado mais outros tantos séculos de diferença cultural e, portanto, a imagem de Gótico foi estabelecida como sombrio, fantasmagórico e misterioso, em um revivalismo da Idade Média.

O que era um nome pejorativo passou a ser um nome designador de uma estética "Cool". Terminamos assim de falar do sentido da palavra através do tempo sem ligá-la totalmente à cultura e mostrar que até esse ponto, os góticos da subcultura iniciada na década de 80 não são descendentes dos Godoss dos séculos passados de forma alguma, pois nem sequer tiveram alguma ligação através de suas épocas.

A ligação dos góticos contemporâneos com os antigos movimentos artísticos assim intitulados, está nas músicas, na literatura e na estética de forma indireta.

A sub-cultura gótica não possui literatura própria, embora existam livros que catalogam bandas dentro de sub-gêneros da música gótica como obras do autor Britânico Mick Mercer, contexto histórico como "Goth Chic" (basicamente uma enciclopédia do termo "gótico") de Gavin Baddeley, livros que falem sobre estética/comportamento como o "Gothic charm School" da autora Americana Jillian Venters, ou como prefere ser chamada: "Lady of the Good Manners" (como tradução: "Senhora das boas maneiras"), e livros que tratem de comportamento, como "Goth. Identity, Style and Subculture" de Paul Hodkinson.

Mas há vários estilos literários apreciados por seus integrantes, entre eles, no Horror Gótico (Horace Walpole, Mary Shelley, Bram Stocker, etc), Romantismo (William Blake, Lord Byron, Edgar Allan Poe, etc) a poesia Simbolista/Decadentista (Charles Baudelaire, T.S. Eliot, Rimbaud, Oscar Wilde, etc) o romance Existencialista (Camus, Sartre, etc), Literatura Beat (Ginsberg, William Burroughs), entre outros.

Dessa forma, essa cultura fez releituras ou sátiras do Horror Gótioa. Essa literatura também serviu de tema para movimentos artísticos anteriores, que influenciaram a cultura estética dos anos 1980, como por exemplo o Expressionismo.

Na literatura brasileira, os autores mais respeitados por integrantes da sub-cultura gótica são: Augusto dos Anjos, Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães. Dentro da literatura portuguesa os autores mais respeitados são Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Lima de

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